SANT'ANA, AVÓ DE JESUS E O SINCRETISMO COM NANÃ BURUQUÊ
Segundo a tradição católica, Ana era a mãe de Maria Santíssima. Nas denominações protestantes históricas, especialmente entre os luteranos, Ana também é venerada. Em 1584, o Papa Gregório XIII fixou o dia 26 de julho para sua festa litúrgica. Em 1879, Leão XIII a estendeu para toda a Igreja. Sant’Ana (nome em hebraico significa graça) pertencia a família do sacerdote Aarão e; seu marido, São Joaquim, pertencia à família real de Davi. No século VI a devoção a eles já era enraizada entre os fiéis do Oriente. No Ocidente, o culto a Sant’Ana remonta ao século VIII
Em 710, as relíquias da avó de Jesus foram levadas de Israel para Constantinopla e, de lá, foram distribuídas para várias igrejas. O Papa Urbano IV oficializou seu culto. No ano de 1584, uma bula do Papa Gregório XIII fixou a data da festa de Sant’Ana em 26 de Julho e o Papa Leão XIII a estendeu para toda a Igreja, em 1879. Na década de 1960 o Papa Paulo VI juntou a esta data, a comemoração de São Joaquim. Por isso, no dia 26 de julho comemora-se também o “Dia dos Avós”.
O culto aos orixás na religião africana é repleto de simbolismos e
significados profundos.
Dentre as divindades veneradas, Nanã, a orixá mais antiga e sábia,
desempenha um papel essencial.
Nanã Buruquê, é uma divindade associada à sabedoria, à ancestralidade, à morte e à renovação.
Ela é considerada a guardiã dos mortos e uma intermediária entre o mundo material e o espiritual. Nos ritos da morte, Nanã desempenha um papel fundamental no ciclo natural da vida e da morte.
Ela é responsável por receber o corpo após a morte e promover sua reciclagem na natureza. Essa função é de extrema importância, permitindo que a energia vital contida no corpo retorne à terra, alimentando a cadeia de vida e renascimento.
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